Nunca fui muito de ir a discotecas... Quando estava no liceu, e ainda era menor, a Via Férrea (como se chamava na altura) fazia umas matinés, mas nem assim.
Eu era aquele tipo que podia estar mesmo ao lado das colunas, a beber a minha cervejinha ou o meu whisky e, sentado, estar quase a dormir. Nunca tive muito ritmo nem nada que se parecesse.
No entanto, algo mudou há alguns anos (poucos). Comecei a gostar de dançar, embora fosse ainda naquele ambiente tóxico com o misto cheiro a cerveja derramada e fumo de tabaco.
No entanto, desde que a Lei do Tabaco surgiu, dá-me prazer ir à discoteca local, o "Bonnie and Clyde". Considero mesmo um desporto saudável. Não é permitido fumar; quem o quiser fazer, vai lá fora e volta a entrar. Já não há aquela cena de chegar a casa e ter a roupa com um cheiro nauseabundo, mesmo que não se seja fumador. É só dançar (leia-se "suar") beber uns copos (no meu caso, normalmente sumos) e divertir-se.
Outra discoteca que aprecio muito, embora com aquele ambiente tóxico, é o "Rockers Club" em Szczecin, na Polónia. A melhor parte é que fica mesmo a dois passos do hotel onde costumo ficar, e mostrano o cartão do hotel, a entrada é à borla.
Mas o que me fez começar este post foi uma notícia que vi hoje de manhã na Euronews. Uma discoteca "verde". O piso recebe a energia da dança e converte esta energia em electricidade (acho que apenas para as luzes, também elas no piso). Outros "truques verdes" estão lá. O melhor é verem a peça em http://www.euronews.net/en/article/17/09/2008/dutch-club-goes-green/